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O Meu Amigo António Faias foi hoje homenageado

( Segunda-feira, 14 de Janeiro de 2013 )

Decorreu hoje, no Palácio Valenças a cerimónia de atribuição de Medalha de Mérito Municipal, Grau Ouro, Ao Meu Amigo António Faias, pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Professor Fernando Seara, na presença de vários Vereadores, presidentes de Junta de Freguesia, presidentes de Associações Desportivas, Culturais Ação Social e de muitos Amigos.

Parabéns Amigo António Faias.

Adriano Filipe


Discurso do Senhor Presidente da Câmara Municipal de Sintra, Professor Fernando Seara, retirado com a devida vénia da sua pagina pessoal.


Senhor António Faias
Meus Senhores, minhas Senhoras

Por desejo próprio e vontade municipal, Sintra tem, ultimamente, reconhecido o valor dos seus munícipes. A uns enalteceu-lhes a inteligência e a arte da sua escrita. A outros, reconheceu-lhes a força da sua voz e da sua cidadania. A terceiros a dimensão da sua pedagogia e arte de palco. Agora, chegou a vez de se louvar a ética e a dedicação.

Fazemo-lo a um homem que dedicou o seu ser e a sua vida ao particular da actividade jornalística, começando na tenra idade da juventude a dar os primeiros passos de aprendiz no antigo e respeitável «Noticias de Beja». Na década de cinquenta, Lisboa recebeu-o para trabalhar, primeiro, no recém criado “Diário Ilustrado”, como linotipista e, uns anos depois, no vespertino jornal “A Capital”.

Em 1968, vem residir para Rio de Mouro, dando, então, inicio a uma longa e preenchida colaboração profissional com o “Jornal de Sintra”. Aqui, viveu a polivalência da sua arte de compositor, de revisor, de editor e de jornalista, sempre com o mesmo pragmatismo sincero de quem reconhece que a imprensa local e regional representa uma realidade das mais peculiares do mundo da informação.

Multifacetado, curioso, arguto e com uma enorme vontade de conhecer, foi crescendo, dentro e fora do jornal, e, já como jornalista, cobriu todas as notícias importantes da Sintra dos seus tempos, que se foram, inexoravelmente, sucedendo.

Como profissional e portador da carteira nº 6119 desempenha um papel notável de disponibilidade, quer no interior da sua instituição, quer no contacto com o mundo exterior. Cultiva e reforça os laços de proximidade com a comunidade, estimulando as razões da utilidade dos laços identitários a quem lê as páginas do seu jornal.

Através da sua acção e da sua pena as colunas do “Jornal de Sintra” editam, teimosamente, semana a semana, as particularidades culturais e sociais de uma comunidade, resistindo, desta forma, aos avanços de uma globalidade impessoal e descaracterizada. António Faias, acarinha e cultiva, tanto no que escreve, no que ajuda a escrever e no que revê, a língua portuguesa, num plano superior, cada vez mais difícil de encontrar nos meios informativos.

António Faias, sabemo-lo por colegas e amigos que, desde a primeira vez que pisou o chão do “Jornal de Sintra”, oscilou entre o papel de defensor romântico de ser árbitro social ou de ser porta-voz da opinião pública. Todos nós sabemos que a missão de excelência do jornalista é analisar e informar, comentando os factos e explicando, de uma forma clara e directa, permitindo dar a conhecer, entender e ajuizar o mundo aos cidadãos. Esse é o paradigma fascinante de se ser jornalista e António Faias não o esqueceu.

Na memória de quem lê a imprensa local, encontra nas páginas dos seus títulos semanais descrições dos momentos sintrenses, sejam eles preenchidos em formas religiosas, festivas ou desportivas. São assinaturas de autenticidade da vida de Sintra definidas em transmissão informativa visível, laboriosamente apresentada de forma objectiva, pela pena de António Faias.
Pelo que podemos, sem margem de excesso, reconhecer que estamos perante um profissional de serviço público que, no acto do seu desempenho transforma a informação num bem social, cumprindo, desse modo, o principal compromisso dos jornalistas para com a sociedade e os seus pares.


Na observação do seu trabalho e na postura da sua conversa, ao longo destas décadas de labor profissional e de contacto social, também podemos procurar a aplicação dos conceitos deontológicos jornalísticos e dos valores universais como premissas indissociáveis da sua arte e do seu estar, reconhecendo, facilmente, que estamos perante um homem que vive na admissão absoluta do propósito encontrado na Democracia, na Liberdade, e na negação dos incitamentos violentos do ódio e da discriminação.

Utilizando a ideia e os signos comuns da arte jornalística, António Faias vive no sentir presente a não-aceitação de qualquer obstáculo à liberdade de ser e de informar; E, não o consente, apenas, por estar consignado como direito constitucional, mas, acima de tudo por ser um direito de vida, ética e universalmente tido como válido e indiscutível.


Minhas Senhoras
Meus Senhores,

As Vidas marcam os homens, como os homens marcam as comunidades.

 

 

 Noticia no Jornal Diário do Alentejo

 Noticia no Jornal de Sintra

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Adriano Filipe

 

 

 

 

 

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