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Caixa de Crédito Agrícola

O fim do terror...o princípio do medo – passo a passo, o cabal e devido esclarecimento

( Domingo, 3 de Maio de 2009 )

 

Caixa de Crédito Agrícola

O fim do terror...o princípio do medo – passo a passo, o cabal e devido esclarecimento

 

 

Finalmente foi parcialmente cumprida, no passado dia 30 de Abril, do corrente ano, a dívida do Meu Clube, perante a Caixa de Credito Agrícola Mutuo de Sintra, relativo ao empréstimo contraído para a construção da Bancada.

Muitas dúvidas, muitas interrogações, muitas conversas de café, muitos mensageiros, alguns com grandes responsabilidades, apregoando ao vento de estar tudo resolvido. Diziam que nada sabiam, um horror de disparates com os quais tive de conviver e engolir “sapos”, desde o dia 20 de Janeiro de 2006, data em que deixei de pertencer, por vontade própria, à presidência do Meu Clube.

A minha vida e maneira de ser assentam em princípios de ética, lealdade, verdade e transparência. Tenho a perfeita noção de que não sou um ser perfeito, cometi e cometo erros como qualquer ser humano. Nunca me escudei em desculpas fictícias, sempre disse a verdade e sempre que errei, tive a humildade de o reconhecer e, é nesse pressuposto que hoje escrevo, pela última vez, sobre este empréstimo. Todos os sócios e Sintrenses têm o direito de serem devidamente esclarecidos, sem restarem margens para dúvidas, de forma a ser colocado um ponto final às conversas distorcidas da realidade. A todos é facultado o acesso aos documentos que suportam estas palavras.

No fim do meu mandato, na Assembleia-geral, fiz uma intervenção, lendo um documento, que foi anexo à acta, onde historiei o passado e informei os 194 Sócios presentes, em como ficava financeiramente e desportivamente o Meu Clube, disponibilizando-me, a todo o momento, para tudo o que fosse necessário.

Nessa mesma Assembleia-geral, foi apresentada uma proposta, extra Ordem de Trabalhos, que pedia a cativação de três verbas, por receber, de forma a assegurarem o pagamento do empréstimo devido à Caixa de Credito Agrícola, empréstimo, este, contraído para as obras, aprovadas pelos sócios em competente Assembleia, para a construção da bancada. Houve um sócio que interveio no sentido contrário à proposta, mas a mesma foi aceite e submetida a votação. A sua admissão foi votada por maioria, com três abstenções, e o seu conteúdo votado por maioria, com duas abstenções, conforme consta da acta.

A Direcção que me sucedeu, presidida pelo Senhor Alberto Baptista, solicitou os meus préstimos, para a resolução dos recebimentos de duas, das verbas cativas, referentes aos direitos de transferência do nosso ex. Atleta Luís Loureiro, para o Dínamo de Moscovo bem como para a Gasolineira/Câmara, o que prontamente acedi, tendo de imediato escrito, uma carta ao Senhor Presidente da Câmara, carta essa já lida e entregue numa Assembleia-geral. Socorri-me do meu Amigo Doutor João Leal, da Federação Portuguesa de Futebol, que na qualidade de Advogado tratou gratuitamente de todo o processo, relativo à transferência do Luís Loureiro e a outra verba relativa ao reembolso do Iva, foi requerida pela Direcção, conforme publicitação no dia 27.05.2006, no site do Clube.

Sai a Direcção presidida pelo Presidente Alberto Baptista, entra a Direcção presida pelo Senhor Neves Pedro. Mais uma vez dei conta dos assuntos que estava a tratar, disponibilizando-me para continuar, o que foi recusado pelo Senhor Presidente da Direcção, em 28.11.2006, na presença do seu Tesoureiro António Jorge, depois de uma ida, em conjunto, à Quinoprojecto, empresa que tratou dos projectos da nossa bancada e ao gerente da Caixa de Credito Agrícola, onde fomos recebidos pelos Senhores Engenheiro José Nascimento e Doutor Raul José. Posteriormente, em 29.12.2006, fui informado pela Federação Portuguesa de Futebol, que o Dínamo de Moscovo, já teria pago em 05.12.2006 o valor da transferência do Luís Loureiro, através de uma transferência bancária para a conta do Sintrense, na Caixa de Credito Agrícola e, em 03.01.2007, por telefone confirmado pelo Presidente Neves Pedro. Esta verba em total desrespeito à Assembleia e à vontade de todos os sócios, não foi entregue para amortização do empréstimo. Entretanto no dia 23.10.2007 o Sintrense e os Avalistas, Alberto Baptista e Carlos Graça, são notificados pelo Tribunal para procederem ao pagamento da quantia de 110.897,38 euros, de acordo com a Acção Executiva numero 874/07TCSNT a decorrer na 1ª. Vara Mista, do Tribunal de Sintra. Foram feitas várias reuniões na procura da resolução deste novo problema. O sintrense suportou os custos da contestação efectuada pelos Avalistas.

Acaba a Direcção presidida pelo Presidente Neves Pedro e entra a Direcção presidida pelo Senhor Veríssimo dos Reis. A quem também ofereci os meus préstimos, que foram aceites, tendo no dia 17.04.2007 ido com o Presidente, ao Vereador Doutor Luís Duque, para a possibilidade da instalação de uma grande superfície, nas bancadas do Sintrense, pedido esse que de imediato foi aceite pelo Senhor Vereador. No dia 09.05.2007, fomos à Caixa de Credito Agrícola, onde o Senhor Presidente da Direcção, foi recebido pelo Doutor Raul José, com o objectivo da resolução do problema do empréstimo e, no mesmo dia, também fomos ao Vereador Doutor Domingos Quintas, para mais uma vez o sensibilizar para a resolução por parte da Câmara, na atribuição dos 200.000 euros, referentes ao processo da gasolineira. Entretanto no dia 11.03.2008 é transferido a quantia de 50.532,79 euros, respeitante ao reembolso do Iva, para uma conta do Sintrense, não para a indicada no pedido da solicitação do reembolso. Mais uma vez foi desrespeitada a deliberação da Assembleia-geral, não entregando esta verba, na Caixa de Credito Agrícola, para a amortização do empréstimo. Colocando a actividade profissional e os bens particulares dos avalistas em risco. Em 07.07.2008, tivemos conhecimento da Acção movida pela Caixa de Credito Agrícola, contra o Sintrense e Avalistas, Adriano Filipe, Guilherme Ventura, José Manuel Patrão e António Francisco, onde mais uma vez reclamei com alguma veemência junto da Direcção. Nada fizeram. Na qualidade de Avalistas e preocupados com alguma passividade, para não dizer indiferença, da direcção, solicitamos duas reuniões, uma com o Vereador Doutor Domingos Quintas e outra com o Senhor Presidente da Câmara, na tentativa de os sensibilizar para a resolução deste problema. Estes perante a realidade e os factos apresentados prometeram que iriam resolver o pagamento dos 200.000 euros. Destes factos demos conhecimento ao vice-presidente, Doutor Vítor Filipe.

Sai a Direcção presidida pelo Senhor Veríssimo dos Reis, entra a Direcção presidida pelo Senhor Neto Filipe. Também a esta direcção, ofereci os meus préstimos, que de imediato foram aceites. Após constantes insistências, a Câmara na sua Sessão de 28.01.2009, aprova por proposta do seu Presidente, o pagamento dos 200.000 euros. Este valor foi transferido, no dia 04.02.2009, para uma conta do Sintrense, não a da Caixa de Credito Agrícola. A partir desta data houve vontade de resolver a situação pelo Senhor Presidente Neto Filipe. Participou, dia 02.03.2009, numa reunião na Caixa de Credito Agrícola, com Joaquim Jorge Luís, presidente do Conselho fiscal e com o José Manuel Patrão, onde a Caixa Agrícola apresentou uma proposta de pagamento, tendo o Sintrense ficado de apresentar nova proposta, o que aconteceu em 03.03.2009.

Em 05.03.2009 a Caixa de Credito Agrícola, aceita a proposta, desde que os Avalistas se mantenham os mesmos, na mesma data o Sintrense informou os Avalistas, juntando cópia da proposta.

Entretanto no dia 14.04.2009, fomos notificados pelo Tribunal, Sintrense, Adriano Filipe, Guilherme Ventura, José Manuel Patrão e António Francisco, da Acção Executiva numero 836/08.4TCSNT a decorrer na 1ª. Vara Mista do Tribunal de Sintra, para o pagamento de 176.125,00 euros, sob pena do não pagamento procederem à penhora dos bens imóveis indicados na mesma.

Finalmente no passado dia 30 de Abril, em Loures, o Sintrense através do seu Presidente Neto Filipe e do seu Vice-presidente Paulo Parreira, liquidou a quantia de 235.000 euros, contraiu um novo empréstimo de 40.000 euros, a pagar em trinta e seis meses, pondo para já, um ponto final nesta “Novela”. A Caixa Agrícola, perdoou os juros através de um donativo e em publicidade, no valor de 90.000 euros.

Há uma situação que não consigo compreender e muito me intriga! Qual a razão que levou a Direcção e restantes Órgãos Sociais do Meu Clube a não quererem avalizar este novo empréstimo? Era bom não esquecer quem não cumpriu a vontade dos sócios e desrespeitou a Assembleia. Enfim, alguma razão haverá...Espero e desejo que eu e o José Manuel Patrão, daqui a trinta e seis meses, não voltemos a estar com outro problema semelhante.

Não sei a quem são devidos os louros, mas sei que devo um forte agradecimento ao Senhor Presidente da Câmara, Professor Fernando Seara e a todos aos que nunca de mim duvidaram e sempre me apoiaram, como aos outros avalistas e ao Doutor José António, da Caixa Agrícola. Grande Homem!  

Promessas são promessas, amanhã vou de férias com a minha mulher, passando por Fátima, onde se Deus quiser irei acender umas velinhas a Nossa Senhora de Fátima, pois muitas vezes lhe pedi ajuda na resolução desta situação e ela concretizou-se.

Adriano Filipe

 

 

 

 

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