Contou com a presença de sua Mulher D. Fernanda, filhos e netos, para alem de muitos Amigos, com destaque para Jorge de Jesus, actual treinador do Benfica e seu ex-jogador.

Como curiosidade e alguma emoção vi expostos alguns quadros com fotografias de jogadores do Grupo Desportivo da Cuf, onde se encontra o nosso ex-jogador Vítor Marques, na época 1970-1971.

No livro, agora apresentado pelo Manuel de Oliveira, conta toda a sua história, pelos Clubes, onde jogou e treinou, dedica duas páginas (209 e 210) ao Sintrense, que abaixo transcrevo na íntegra.

Parabéns Senhor Manuel de Oliveira e fico à espera do seu convite, para o lançamento do seu próximo livro.

Adriano Filipe

SPORT UNIÃO SINTRENSE

ÉPOCA DE 1991/92 E 93/94

“Se houve clubes das divisões inferiores que gostei de treinar, o Sintrense foi de longe aquele que mais me "tocou", pela forma como me trataram, pelo apoio dos associados e também pelas boas condições de trabalho existentes, um excelente relvado, um bom campo de terra batida, um belo recinto para mini-futebol e dois directores sensacionais, o presidente Luís Nunes e o vice-presidente Adriano Filipe.

O Sintrense estava na 3.ª Divisão, lutava pela subida, mas encontrava-se num momento difícil, tinha uma classificação que não estava de harmonia com a qualidade da equipa, que embora fosse totalmente amadora valia mais do que aquilo que vinha fazendo.

A entrada trouxe tranquilidade e uma mudança radical na forma de trabalhar diariamente, tanto física como técnica e táctica.

A equipa assimilou o método imposto e os resultados levaram-na a terminar o campeonato em 2.º lugar, e portanto, à subida directa à 2.ª Divisão B. O campeão foi o União de Montemor.

No final saí para treinar o Desportivo do Montijo, equipa profissional a militar na 2.ª Divisão, a pensar subir à Divisão de Honra, só que foi um verdadeiro fracasso esta minha passagem pelo Montijo e sai a meio da época, voltando novamente ao Sintrense.

Voltei ao Sintrense, na época 1993/94, para evitar a descida deste clube à 3ª. Divisão, vim substituir o treinador Freire, um rapaz que fazia o seu início na carreira, tinha sido um excelente jogador de futebol e já tinha trabalhado comigo no Vitória de Setúbal.

As coisas correram muito bem, voltei a ser bem sucedido o Sintrense manteve-se na 2.ª Divisão B.”

Com sessenta anos de idade, voltei a fazer um bonito trabalho na equipa de Sintra na 2.ª Divisão B, com uma equipa que não era tão forte como a que tinha dirigido na 3.ª Divisão.

O meu adjunto era Daúto Faquirá, hoje um treinador de sucesso, bem lançado no futebol português, como jogador era um excelente médio defensivo da equipa de Sintra quando subimos da 3.ª para a 2.ª Divisão B.

Desse tempo, ficou-me a grande amizade que fiz com todos esses jogadores e também a relação amigável que mantenho com Adriano Filipe, um dirigente de eleição no futebol português.